Com a reta final de 2025 se aproximando, inicia-se também um dos momentos mais estratégicos da gestão condominial: o planejamento orçamentário para 2026. Mais do que um exercício contábil, essa etapa define a capacidade do condomínio de manter suas operações, investir em melhorias e garantir segurança financeira durante todo o próximo ano.
O ponto de partida: análise do ano vigente
Antes de olhar para frente, o síndico precisa avaliar o desempenho financeiro de 2025. Isso significa revisar as receitas arrecadadas, os gastos ordinários e extraordinários, o índice de inadimplência e a eficiência das previsões feitas no orçamento anterior. Ter um retrato fiel da realidade financeira ajuda a corrigir desvios e evita repetir erros.
Conheça bem as despesas do condomínio
Um bom orçamento precisa contemplar:
Atenção aos reajustes e aumentos previstos
O síndico precisa considerar os reajustes contratuais (atrelados a índices como IPCA ou IGPM), aumentos salariais decorrentes de dissídios coletivos, previsões de aumento em tarifas públicas e a inflação. A ausência desse cuidado pode levar a déficits orçamentários e problemas de caixa.
Planejamento de manutenção preventiva
O orçamento anual também deve prever manutenções preventivas, que evitam gastos maiores no futuro. Limpeza de reservatórios, revisão de sistemas hidráulicos, manutenção de bombas, pintura preventiva e atualização de laudos técnicos (como AVCB) devem ser incorporados ao planejamento.
Gestão de inadimplência: impacto direto nas finanças
Nenhum planejamento se sustenta sem o controle da inadimplência. O síndico deve acompanhar mensalmente os indicadores e, se necessário, estabelecer políticas de cobrança amigável e, em casos extremos, ações judiciais. Prevê-se, normalmente, um índice aceitável de inadimplência na composição do orçamento, mas a atuação preventiva pode evitar prejuízos.
A importância da assembleia e da transparência
A elaboração do orçamento deve contar com o apoio do conselho fiscal e ser apresentada em assembleia de forma clara e detalhada. A participação dos moradores aumenta a compreensão sobre os custos e legitima as decisões da gestão. Boas práticas incluem:
O papel da administradora como parceira estratégica
Uma administradora experiente, como a Protel, oferece suporte técnico para a elaboração do orçamento, garantindo a precisão dos dados, análise financeira criteriosa e auxílio na apresentação à assembleia. O síndico não precisa conduzir esse processo sozinho — contar com especialistas traz segurança jurídica e eficiência na gestão.
O planejamento orçamentário é mais do que uma planilha: é a base de uma gestão responsável e sustentável. Um orçamento bem feito garante a continuidade dos serviços, evita surpresas financeiras e preserva a harmonia entre condôminos. Síndicos atentos começam esse processo agora — e a Protel está pronta para apoiar você em cada etapa.